Escolher a câmera profissional...


Entendendo o que é uma câmera DSLR



DSLR significa Digital Single-Lens Reflex, traduzindo fica algo como “(câmera) Digital de Reflexo por uma Lente”.


Este tipo de câmera usa um jogo de lentes, prismas e espelhos para visualizar e fotografar a imagem. Elas são chamadas de profissionais pois costumam apresentar recursos e liberdades que as compactas não possuem, como por exemplo, liberdade de mexer na abertura do diafragma, na velocidade do obturador, regular o foco e o zoom na própria lente, possuem lentes intercambiáveis (pode-se separar o corpo da maquina, da lente), o controle de velocidade pode chegar a “Bulb”, ou seja, obturador totalmente aberto por tempo indeterminado.

Diferentemente das compactas, as profissionais não inundam o mercado e nem são tão fáceis de comprar. O preço varia entre R$2.000,00 até R$7.000 e as vezes mais.

Então as câmeras profissionais são para:

-Aqueles que já sabem como usar ou querem aprender a usar todos os recursos de uma boa câmera

-Não se importam com o peso e o tamanho da câmera

-Têm dinheiro para investir em fotográfia

-Possui um computador com bastante espaço livre no HD ou HD externo grande.

-Preza boas fotos e quer tirar o melhor de cada momento

-Pretende tirar fotos grandes e manter a qualidade da imagem

O que devemos prestar atenção na hora de comprar nossa câmera profissional:

1- Megapixels contam pontos. Ao contrário das compactas, aqui não precisamos economizar nos megapixels, afinal, queremos fotos que possam ser ampliadas além de 20×30. Uma de 15 Megapixels nos dá liberdade de brincar com o tamanho da impressão.

2- As lentes são a alma. Nas profissionais chamamos tudo que está para tras da lente de “corpo da máquina” e se aquela parte é o corpo, a lente é a alma. Já que as lentes são intercambiáveis, pode-se comprar alguns tipos de lentes e troca-las para conseguir diferentes tipos de fotos. Como lente básica, procure alguma que vá de 35mm até 80mm ou 18mm até 55mm. São lentes básicas, ótimas para começar.



3- Recursos básicos que merecem verificação. Verifique se é fácil ajustar a velocidade, a abertura, o ISO. Cheque se o menu é claro e organizado. Isso vale alguns pontos na hora da escolha.

4- ISOs podem ser poderosos. Veja até quanto vai o ISO da câmera. Uma que tenha ISO até 3200 já está ótima, mas nada impede de dar uma olhada em algum modelo que tenha ISO até 6400. Caso não disponha de muito dinheiro, um ISO de 1800 quebra o galho, mas de preferência ao de 3200. Lembre-se que o ISO ajuda a fotografar quando há pouca luz, mas a imagem também pode ficar com ruido e, portanto, perder um pouco da qualidade.

5- De olho na memória. Sempre de prêferencia para marcas ou modelos que utilizem cartões mais genéricos como o SD. A dica aqui é comprar o Micro-SD e comprar os adaptadores para Mini-SD e SD, assim você poderá usar seu Micro-SD em quase todos os lugares. Quando comprar seu cartão, eu recomendo um de 8Gb no minimo, para não ter problemas com armazenamento.

6- As baterias. Geralmente as câmeras profissionais funcionam a bateria que pode ser removida da máquina e carregada. Uma dica é sempre ter uma bateria extra e carregada para caso a outra descarregue ou falhe.

7- No final, peso e altura valem pontos. Uma forma de desempate entre modelos de cameras é verificar o peso e o tamanho. Ás vezes uma um pouco mais leve ou com um formato um pouco mais anatômico resolve o empate.

8- Pequenos extras legais. Não há tantos modelos de profissionais quanto há de compactas, porém todos tem uma pequena diferença. Verifique os pequenos extras do tipo: sensor que desliga o LCD ao chegar com o rosto perto da câmera, facilidade de encontrar os botões para mudar luz, formato da foto, tipo de gravação etc.

9- Raw X JPG. Procure máquinas que gravem fotos em formato RAW (que é o formato nativo e de melhor qualidade), mas que também gravem em JPG (que é comprimido, porém genérico. Fácil de visualizar por qualquer programa). E as oferecem também gravação em formatos mistos de Raw+JPG são ótimas.


dica: espacointegral