Exposição
Retratos da França
A mostra 100 x France percorre a história da imagem fotográfica, sobretudo a francesa.
Retratos da França
A mostra 100 x France percorre a história da imagem fotográfica, sobretudo a francesa.
Ela traz trabalhos de 100 artistas, a partir da primeira fotografia datada em 1826.
A França orgulha-se de ser o país berço da fotografia. O primeiro exemplo de imagem permanente, registrada durante oito horas pelo inventor Nicéphore Niépce, permitiu à nação carregar o título. A reprodução da foto que eterniza telhados franceses do século XIX faz parte de uma seleção de 100 fotografias e fotógrafos que compõe a exposição 100 X France, um registro da história fotográfica na França. Organizada em comemoração do ano da França no Brasil, a coletânea é resultado de uma viagem de "100 X France" durante todo o ano de 2008 pelos países asiáticos.
“A exposição mostra a originalidade da fotografia, um legado que a França deixou para o mundo”, Com curadoria Sophie Schmit, 100 X France é uma reunião de imagens reproduzidas a partir dos originais dispostos nos principais museus e laboratórios de pesquisa do país europeu. A proposta é justamente percorrer toda a história da fotografia, desde aquela que deu origem até às atuais. Assim, é possível perceber todo o processo de mudanças e aperfeiçoamentos na imagem. Se a primeira foto vem de 1826, a imagem mais recente da mostra data de 2002.
“É uma história fabulosa, mas aristocrática, de gente com muito dinheiro. Todo o material e os aparelhos custavam caro. Aos poucos, outras pessoas se apaixonaram e descobriram novas maneiras de fazer a foto, até chegar nos caminhos contemporâneos”. Nela, é possível visualizar grandes acontecimentos na França, como a sangrenta Comuna de Paris. Algumas imagens contam em conjunto a história, como as imagens das barricadas na capital francesa, da prefeitura de Paris antes e depois do incêndio. Outra foto de destaque é a construção da torre Eiffel. O imperador Napoleão III, por exemplo, foi um dos primeiros a usar a imagem com uma intenção política, de mostrar ao povo sua família e seu poder.
Ao mesmo tempo, várias fotografias trazem as minúcias do cotidiano, reunião de famílias, passeios em parques, pequenas festividades. Pessoas e fotógrafos anônimos em algumas delas. Todas elas, no entanto, levam uma legenda bilíngue, em português e em francês, com sua descrição.
Uma das fotos mais famosas que integram a mostra é Domingo nas margens do Marne, tirada em 1938, é uma das fotos mais importantes de Henri Cartier-Bresson. Ela retrata uma família em piquenique nas margens de um rio tranquilo. “Cada uma tem seu charme e encanto”.
“É uma história fabulosa, mas aristocrática, de gente com muito dinheiro. Todo o material e os aparelhos custavam caro. Aos poucos, outras pessoas se apaixonaram e descobriram novas maneiras de fazer a foto, até chegar nos caminhos contemporâneos”. Nela, é possível visualizar grandes acontecimentos na França, como a sangrenta Comuna de Paris. Algumas imagens contam em conjunto a história, como as imagens das barricadas na capital francesa, da prefeitura de Paris antes e depois do incêndio. Outra foto de destaque é a construção da torre Eiffel. O imperador Napoleão III, por exemplo, foi um dos primeiros a usar a imagem com uma intenção política, de mostrar ao povo sua família e seu poder.
Ao mesmo tempo, várias fotografias trazem as minúcias do cotidiano, reunião de famílias, passeios em parques, pequenas festividades. Pessoas e fotógrafos anônimos em algumas delas. Todas elas, no entanto, levam uma legenda bilíngue, em português e em francês, com sua descrição.
Uma das fotos mais famosas que integram a mostra é Domingo nas margens do Marne, tirada em 1938, é uma das fotos mais importantes de Henri Cartier-Bresson. Ela retrata uma família em piquenique nas margens de um rio tranquilo. “Cada uma tem seu charme e encanto”.
100 X France - Exposição comemorativa do ano da França no Brasil *
