Literatura p fotografia
Iluminação em Estúdio
Técnicas e truques para fotógrafos digitais
Por Christopher Grey
Indicado para novatos e profissionais, o livro é leitura obrigatória para aqueles que desejam conhecer e controlar a luz em estúdio. Nele, o autor aborda dentre vários assuntos, a luz e suas qualidades (cor, contraste e direção), indica os melhores equipamentos e como usá-los, mostra como utilizar o fotômetro para obter o resultado pretendido além de apresentar uma série de estudos de caso revelando suas técnicas e segredos em cada situação.
Domine a luz e surpreenda!
Nesta obra você vai encontrar mais de 190 fotos comentadas
e mais de 40 esquemas de iluminação com diagramas explicativos
Ao ler este livro você vai:
• aprender como utilizar e calibrar o seu o fotômetro;
• explorar os recursos oferecidos por sombrihas, sotfboxs, striplights, colmeias, refletores, etc;
• entender como controlar a luz de cabelo, luz de fundo, sombra de nariz, high keys, low keys e muitos mais;
• antecipar soluções com a análise de vários estudos de caso;
• acompanhar o autor em quase 200 imagens e em mais de 40 esquemas de iluminação
Mais dicas:
Flash de estúdio - iluminação
Em função da possibilidade de trabalhar com velocidades mais altas
A Iluminação halógena que seria uma outra opção proporciona muito calor e um alto consumo elétrico
A iluminação luz fria tem ainda alguns sérios problema a ser corrigidos, a falta de potência em sua iluminação de valor mais acessível e o alto custo de modelos de maior potência, porém é uma boa iluminação para fotografar produtos pequenos.
O Flash de estúdio continua sendo insuperável para atender o maior números de fotos em seu estúdio, sua utilização é de praticamente em 100% das fotos.
Iluminação na fotografia
A própria palavra, que deriva de dois vocábulos gregos, significa "escrever com a luz".
Entender e dominar a luz é um dos maiores desafios de um fotógrafo.
Luz natural
A luz natural é proporcionada pelo sol, que pode incidir diretamente ou indiretamente sobre o assunto. O aspecto da luz solar pode variar de acordo o horário e o tempo, resultando nos mais diversos aspectos à sua fotografia. Ao amanhecer, por exemplo, provoca tons quentes, com cores avermelhadas ou alaranjadas que são muito agradáveis para paisagens. A intensidade da luz logo pela manhã e à tarde é mais fraca, e produz imagens com boa definição e detalhes definidos, sem exagerar no contraste.
Nestes horários, a luz incide de forma lateral, iluminando diretamente os objetos fotografados e criando sombras que dão volume e realçam as formas dos elementos da fotografia. No pôr-do-sol, observe com paciência todas as variações de tonalidades e cores que vão ocorrendo e aproveite, pois são momentos em que podemos conseguir belas imagens!
Luz dura e luz suave
Nas primeiras horas da manhã e à tarde a luz é mais suave, ou seja, mais fraca, como também direcionada. A iluminação durante o resto do dia tem intensidade mais forte, produz imagens com sombras densas e também causa o efeito de "estourar" a imagem, em que áreas mais claras da foto perdem totalmente a definição e ficam totalmente brancas. Este tipo de iluminação é chamada de luz dura.
Evite fotos de pessoas ao ar livre nos horários em que o sol é mais forte, pois além da iluminação dura, a direção de cima para baixo do sol a pino causa sombras fortes embaixo dos olhos e pescoço.
Uma boa solução quando precisamos fotografar uma pessoa ao ar livre é colocá-la embaixo de uma sombra. Você pode utilizar uma árvore ou qualquer outro local onde a luz não incide diretamente, pois neles a iluminação é mais suave, produzida por raios solares indiretos. As imagens obtidas com esta iluminação têm boa definição e realçam os contornos e detalhes do personagem.
Dias nublados também nos fornecem luz suave. As nuvens funcionam como um difusor, suavizando os raios solares e tornando a luz mais fraca.
Luz artificial
Além da luz natural, podemos usar outras fontes para iluminar nossas fotografia. Na maioria das vezes, usamos uma luz artificial quando a luz natural não é suficiente para iluminar a cena fotografada, como dentro de um ambiente fechado, ou em cenas noturnas.
A fonte de luz artificial mais usada é o flash eletrônico. Atualmente, todas as câmeras amadoras e semi-profissionais já tem um embutido no corpo da câmera, e funciona de maneira automática. Qualquer outra fonte de luz pode ser usada para iluminar uma cena a ser fotografada, como um holofote, lâmpadas, velas... São as chamadas "fontes de luz contínua".
Cor da luz
Um detalhe importante que deve-se observar quando se usa iluminação artificial é a temperatura de cor. Ela é medida em graus Kelvin e indica. A luz do meio-dia, com temperatura de 5500º Kelvin, é a que mais se aproxima da luz branca.
Fontes de luz com temperaturas mais baixas, como um holofote em uma peça de teatro, uma lâmpada incandescente, ou uma vela, têm temperatura de cor de 4000º Kelvin, que produz luzes amareladas, tons "quentes". Por outro lado, a luz "fria" de tem temperatura maiores, de aproximadamente 8000º Kelvin, produzindo tons azulados.
Diferença entre Grande Angular e Tele Objetiva
Grandes Angulares são lentes com “visão mais aberta” enquanto
GRANDE ANGULAR
• Visão bem aberta
• Tudo parece mais longe entre si
• Cantos distorcidos
TELE OBJETIVA
• Visão mais fechada ( “Zoom” )
• Tudo parece mais perto entre si
• Perde-se um pouco da tridimensionalidade
E as lentes normais, aonde se encaixam?
A lente normal mostra as coisas do jeito que o nosso olho vê.
A distância entre as coisas, a distorção… é o nosso parâmetro base por causa da nossa visão. As lentes 50mm são dessa categoria.
Fotografar a Lua
A Lua é muito brilhante, então fotografá-la vai ser como fotografar algo de dia.
ISO baixo, Velocidade alta, abertura pequena.
( por isso que fotografar com qualquer câmera de ajustes automáticos não vai dar certo: a câmera vai detectar a escuridão e só um pontinho claro, e vai fotometrar tentando achar o meio tom - resultado: o céu continuará escuro e a Lua vai virar uma machinha branca no meio da escuridão)
Se você quer crateras, detalhes e definição o segredo é usar o modo manual de ajustes da sua câmera para manter o céu escuro e conseguir os detalhes na Lua.
Se você puder usar o modo de medição (metering mode) Spot, melhor: assim o fotômetro interno da câmera vai saber que é justamente aquela bolinha no meio da escuridão que interessa.
Use a Distância Focal mais longa que você tiver disponível
Use um Tripé e Foco Manual
Como é possível conseguir aquele efeito de lua enorme?
O segredo dessas fotos está na distância focal, e não na distância da Lua.
Quanto maior a distância focal mais próximos os objetos parecem estar entre si? Então, o mesmo acontece com a Lua: se você está longe de uma paisagem e também está longe da Lua, ao usar uma distância focal super longa a Lua vai parecer maior, pois parecerá mais próxima da paisagem.
(dica de fotografia)
Foco e profundidade de campo
O foco pode ser manual ou automático. Manualmente você gira o anel da sua lente. Nas lentes automáticas você pressiona o botão do obturador somente um pouco (meio-toque) e a câmera irá fazer o foco automaticamente.
Profundidade de campo
A profundidade de campo define o quanto os objetos “próximos” do objeto que você decidiu ser o foco estarão focados também.
Vamos passar a chamá-la de “DOF”, pois é mais curto. DOF vem de “Depth of field”, Profundidade de Campo em inglês.
Quando o DOF é maior quer dizer que tanto os objetos à frente do escolhido como ponto focal quanto os que estão atrás também ficarão com um bom foco.
Quando o DOF é menor os objetos à frente e atrás do objeto escolhido como ponto focal ficarão sem foco antes.
A profundidade de campo é menor se os objetos em volta do destaque estão desfocados.
Quando a profundidade de campo é maior os objetos em volta continuam nítidos (mas nunca tão nítidos quanto o ponto principal de foco)
Quanto maior a abertura, menor o DOF – e vice-e-versa.
Proximidade com o objeto
Quanto mais próximo do objeto você estiver, menor o DOF – e vice-e-versa.
Distância focal
Quanto maior a distância focal (“zoom”), menor o DOF – e vice-e-versa.
Balanço de Branco
O balanço de branco existe porque existem vários tipos de luz por aí.
Por vezes fotografamos com a luz do sol. Às vezes fotografamos com uma luz artificial como o flash ou uma lâmpada. Nosso olho é muito eficiente então conseguimos ver as cores corretamente em qualquer situação, mas as câmeras nem sempre são tão eficientes então precisamos configura-la na luz estamos usando para que ela a interprete da forma correta. Assim o vermelho vai continuar vermelho e o azul vai continuar azul e o branco continuará branco.
Temperatura de cor
A diferença entre uma luz e outra é a temperatura de cor – medida normalmente em Kelvins.
Mudar o Balanço de Branco na câmera
Também é possível medir manualmente a temperatura de cor.
ISO ou ASA
O último fator que controla a luz de cada exposição é a sensibilidade chamada de “ISO”.
Os valores de ISO variam muito de câmera para câmera.
O ISO e suas consequências
A mudança desse valores não afeta somente a exposição: no caso do ISO quanto maior o valor de sensibilidade mais ruído será encontrado no resultado final.
O ruído é uma aberração que deixa a imagem com “pontilhados” de iluminação e cores – deixando a imagem menos nítida.
Abertura do diafragma
O diafragma é o espaço que se abre na hora de tirarmos a foto para que a luz passe.
Controlamos a abertura desse orifício para expor corretamente.
O controle da quantidade de luz que entra na nossa câmera (exposição) é a abertura do diafragma.
O diafragma fica na sua lente e se parece com isso:
É simples: quanto maior for a abertura que se configurar mais luz entrará pela lente.
Quanto menor for esse valor, menos luz entrará.
Quando se está em uma situação de baixa luminosidade a tendência é usar uma abertura maior, para que o máximo de luz possa entrar, e vice-e-versa.
Como configurar a abertura?
A abertura do diafragma é medida em um valor “f”.
Quando menor esse valor mais aberto está o diafragma.
Cada valor de “f” tem o dobro de área do próximo valor.
Lentes e abertura
Cada lente tem seu diafragma e um limite de abertura.
Algumas lentes conseguem um valor de f1.4 (bem aberta) até f22 e outras conseguem um valor de f5.6 até f16.
( na hora de comprar suas lentes: dependendo do tipo de fotografia que você pretende fazer é importante ter uma lente que tenha uma abertura bem ampla para que entre mais luz)
A abertura e suas consequências
O uso de diferentes aberturas não só controla a passagem de luz como tem como consequência alguns fatores como menor profundidade de campo e aberrações, dependendo da lente.
O principal fator criativo que devemos observar é a profundidade de campo: quando você usa uma abertura maior (valor f mais baixo) a profundidade de campo diminui, quando você usa uma abertura menor (valor f mais alto) a profundidade de campo aumenta.
Velocidade do obturador
Como a velocidade de exposição normalmente está em frações de segundo a maioria das câmeras mostra somente a parte de baixo da fração.
Ou seja: se estou deixando meu sensor ser exposto à luz durante 1/100s a minha câmera vai mostrar “100”.
A velocidade e suas consequências
Assim como a abertura, a velocidade controla a quantidade de luz que chega no sensor
Congelamento
Quando usamos uma velocidade alta conseguimos captar objetos que estão se movimentando como se estivessem parados.
Movimento
Quando usamos uma velocidade baixa tudo que está em movimento começa a ficar embaçado. Assim conseguimos ter essa impressão de movimento da cena.